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rio branco


número um, néon horrendo.
daqui saio sem contrição.
percebo fadigas nos mármores
toscos da avenida. como o nosso caso.
a linha reta da rio branco.
pau imenso que rasga a cidade
a diáspora suprime a curva
mas a morte não é simétrica
uma corrente elétrica percorre as fachadas.
quero morrer no obelisco,
a faca bem cravada, a tua língua
na nuca, o sarro das tetas
fragmentos de wagner na contração
que frenesi, que estrondo!
não há lugar mais puta
para escarrar a vida
que tive com você.

música luis maffei e marcelo gargaglione
letra marcelo gargaglione

marcelo gargaglione canto
luis maffei violão (d.s.), máquina datilográfica

michael machado guitarra elétrica, guitarra semi-acústica
luizão bastos fala e percussão (surdo, caixa, pratos)


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