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Trafegando com uma grande dose de conceitualidade entre a música popular e a erudita, sobretudo a do século XX, a dupla de compositores traz muito da densidade agônica que se verifica no homem urbano da atualidade. Sua obra estabelece, além disso, diálogos com várias outras linguagens artísticas, tais como o cinema, a literatura e a pintura.

Marcelo Gargaglione (Rio de Janeiro, 1968) é cantor, compositor, produtor e pedagogo. Possui também MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela instituição italiana Enaip Sardegna.

Luis Maffei (Brasília/DF, 1974) é compositor, músico e poeta, professor de Literatura Portuguesa na Universidade Federal Fluminense (UFF). Autor de vários livros lançados no Brasil e em Portugal.

Gargaglione e Maffei iniciaram seu trabalho de composição em janeiro de 1995. Em 1996 participaram do projeto Arte do Meio-dia, nos dias 25 e 26 de novembro, com o show Indagações, realizado no Auditório do Escritório Central de Furnas Centrais Elétricas S.A.
Apresentaram-se, também em Furnas, no projeto Santo de casa faz milagre III, em 2 de dezembro de 1996.

Foram os convidados do programa Novos talentos, de Cristina Mota, na Rádio MEC, radiodifundido no dia 15 de dezembro de 1996; nesse programa, foi concedida, pelos artistas, uma entrevista, e sete canções de seu primeiro trabalho autoral, Indagações, veiculadas.
Em 1999, receberam a aprovação do Ministério da Cultura que incentivou a captação de recursos para a gravação de seu primeiro CD, através da Lei Rouanet.

Em abril de 2000, foram entrevistados pela revista Forum Democratico, da Associazione per l’Interscambio Culturale Italia Brasile Anita e Giuseppe Garibaldi, que lhes dedicou posteriormente duas reportagens, uma em agosto de 2001, e outra em outubro de 2005 (a respeito do lançamento do CD na mesma situação de blake). Ainda mereceram matérias nas edições de fevereiro de 2006 (sobre o concerto de lançamento do CD) e abril de 2007 (sobre o lançamento do DVD na mesma situação de blake em concerto, gravado no concerto de lançamento do CD).

Em 15 de novembro de 2000, realizaram o show Indagações no projeto De quarta a sábado, no Teatro Glaucio Gill.

Empreenderam, em 2001, com o apoio institucional da Faculdade de Letras da UFRJ, o projeto O Outro lado das palavras: cantando a poesia em português, que consistiu na melodização de poemas contemporâneos de Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste. Este trabalho resultou na gravação de um EP que contou com a participação do Quarteto Repercussão (Edson Barbosa – violão e bandolim, Manoel Anttonio Filho – violoncelo, Carlos Negreiros – percussão, Luizão Bastos – percussão), quando seis canções foram gravadas: “Ponta da ilha”, de Rui Knopfli (Moçambique), “Página”, de Fernando Kafukeno (Angola), “Ciclo do álcool”, de Tomaz Medeiros sse (São Tomé e Príncipe), “Poemar”, de Odete Costa Semedo (Guiné-Bissau), “Tantos poetas morreram, em minha vida”, de Fiama Hasse Pais Brandão (Portugal), e “O Búzio”, de Manuel Rui (Angola).

Marcelo e Luis gravaram, nos meses de novembro e dezembro de 2004, com o patrocínio da Associazione per l’interscambio Culturale Anita e Giuseppe Garibaldi, e as participações dos músicos Luizão Bastos (percussão), falecido em 18 de outubro de 2015, e Michael Jan Machado (guitarra), o seu primeiro CD, na mesma situação de blake, trabalho autoral, essencialmente contemporâneo. De caráter peculiar, pois mescla o popular ao erudito e localiza-se num espaço de exceção no panorama da música de hoje. Uma das peças de na mesma situação de blake estaria presente originalmente no projeto de O outro lado das palavras: cantando a poesia em português. É a quinta faixa, “A Piaf”, poema do escritor português Jorge de Sena, melodizado pelos artistas. A música é introduzida e finalizada por uma colagem, que apresenta a gravação de outro poema de Sena, “Madrugada”, recitado pelo próprio autor, em um LP elaborado em 1974, nos estúdios da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, Estados Unidos da América. Gargaglione e Maffei também compuseram sete músicas que poderiam ter sido inseridas na versão final do CD. Seis peças foram encontradas em disquetes, e passaram por processos de restauração. Uma delas é “El enamorado”, poema do escritor argentino Jorge Luis Borges, melodizado pelo duo.

Em 07 de dezembro de 2005, realizaram o concerto de lançamento do CD, no Teatro do Centro Cultural Justiça Federal (RJ), inserido no projeto Quartas Instrumentais, com o apoio cultural do Istituto Italiano di Cultura do Rio de Janeiro. Nessa ocasião foi gravado o DVD “na mesma situação de blake em concerto” que contou com o patrocínio da Associação Cultural Ítalo-Brasileira do Rio de Janeiro (ACIB). O DVD foi lançado em abril de 2007.
Em 2006, receberam a aprovação do Ministério da Cultura (Lei Rouanet) e da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ICMS) que incentivaram a captação de recursos para vários itens do projeto na mesma situação de blake.

Setenta músicas foram compostas por Gargaglione e Maffei entre 1995 e 2005 e em janeiro de 2019, aproximadamente cinquenta foram lançadas nas redes sociais e plataformas digitais.
No dia 25 de junho de 2019, Marcelo Gargaglione iniciou o projeto de gravação do álbum solo “indagações revisitadas volume 1”, com regravações de suas músicas elaboradas em parceria com Luis Maffei na primeira fase do trabalho dos compositores, entre 1995 e 1997.
O projeto resultou na gravação de três vídeos (inseridos num DVD bônus) e 9 canções apresentadas no CD, com os arranjos e a produção artística do percussionista Marcos Suzano, grande músico que participou de projetos notáveis com artistas como Sting, Joan Baez, Ryuichi Sakamoto, Ney Matogrosso, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan, Milton Nascimento, Ivan Lins, Zizi Possi, Gal Costa, entre inúmeros outros, Mauricio Almeida (Mauricio Negão), extraordinário guitarrista, membro da banda de Ney Matogrosso que também foi o responsável pela produção artística do projeto e o desenvolvimento dos arranjos e o talentoso violonista André Pinto Siqueira que tem trabalhos realizados com a Orquestra Sinfônica Brasileira e artistas como Danilo Caymmi e Leila Pinheiro. André Siqueira também contribuiu com a elaboração dos arranjos.

O álbum “marcelo gargaglione indagações revisitadas volume 1” (incluindo os 3 vídeos do DVD bônus) foi lançado em 12 de abril de 2020, nas redes sociais e plataformas digitais.
O DVD bônus desse projeto contou com a participação da cantora lírica brasileira radicada na França, Rany Boechat (The Voice France), em uma das versões da canção “Essas águas mais puras”, que teve ainda as presenças de dois grandes músicos, Ricardo Calafate (arranjo, violão e guitarra) e Augusto Mattoso (baixo acústico).

Em 2022, com o apoio institucional do COMITES – Comitati degli italiani all’estero (RJ e SP), Marcelo Gargaglione lançou o segundo álbum do projeto “indagações revisitadas”, com algumas regravações e canções inéditas, incluindo também um DVD bônus. Novamente contou com as participações e arranjos dos grandes músicos Marcos Suzano e Mauricio Almeida (Mauricio Negão) que também atuaram como produtores artísticos. O álbum, com características conceituais, estabelece uma série de reflexões, através de referências filosóficas e artísticas, sobre existencialismo e distopia.
Ainda em 2022, Marcelo Gargaglione lançou o single inédito “Você e a memória” e relançou a canção “Ponteiros” (elaborada originalmente com Luis Maffei, no ano de 2001) em duas versões (voz e violão e voz e piano), com a participação do músico, arranjador e compositor Ricardo Calafate. A segunda versão, com piano e voz, teve a participação do pianista Fernando Leitzke.

No segundo semestre de 2022, ocorreu o lançamento dos videoclipes oficiais de “Um homem, uma mulher, uma noite distópica”, canção de abertura do segundo álbum solo de Gargaglione, “indagações revisitadas volume 2” e de “Ponteiros”, versão voz e piano.

Marcelo Gargaglione lançou em 2023 o vídeo de “Entre o Tejo e a Guanabara”, um fado elaborado em parceria com Luis Maffei, que teve as participações de Ricardo Calafate (arranjo, guitarra portuguesa e violão clássico), e Augusto Mattoso (contrabaixo acústico).

No dia 11 de julho de 2023, 86 anos após o falecimento do compositor e pianista George Gershwin, Marcelo Gargaglione gravou no Estúdio Umuarama (Laranjeiras, Rio de Janeiro), sendo responsável pelo roteiro e a direção artística, o videoclipe do último trabalho musical da primeira fase de sua carreira solo, conhecida como “indagações revisitadas”: a versão definitiva da primeira canção que compôs com Luis Maffei, em 1990, “Todo este segredo”. O vídeo apresenta referências de cinema noir, cinema surrealista, e a técnica de pintura instituída na renascença, o “chiaroscuro” (do italiano claro-escuro), que influenciou inúmeros cineastas do século XX, nas técnicas de iluminação utilizadas em seus filmes e homenageia George Gershwin, que faleceu no dia 11 de julho de 1937. No estúdio Umuarama, o engenheiro de som e videomaker Ricardo Cidade, realizou o planejamento de iluminação, câmeras e edição do vídeo e o projeto ainda contou com a participação do multi-instrumentista e engenheiro de som Ricardo Calafate que elaborou o arranjo para a música incidental (“summertime”), presente na ficha técnica.

O projeto de elaboração do áudio foi produzido pelo brilhante multi-instrumentista, cantor e compositor Guilherme Gê (Hecto Band) que tocou vários instrumentos e elaborou o arranjo e a mixagem da canção. Guilherme participou do videoclipe de “Todo este segredo” e tem em seu currículo trabalhos e parcerias com nomes como Tom Zé, Ney Matogrosso, Roberto Menescal, os irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, Wanda Sá, Alaíde Costa, Luiz Melodia, Ronaldo Bastos, Egberto Gismonti, Jards Macalé e Zeca Baleiro, entre outros.

Alexandre Rabaço, técnico operador de PA e Monitor de artistas como Djavan e Leila Pinheiro, vencedor do Grammy Latino de “Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro 2013”, pela gravação e mixagem do CD “Músicas Para Churrasco Ao Vivo”, do cantor e compositor “Seu Jorge”, realizou a masterização do áudio.

Guilherme Gê convidou para participar do projeto da versão definitiva de “Todo este segredo”, um dos melhores guitarristas do Brasil, Fernando Magalhães, membro há décadas do grupo Barão Vermelho e reconhecido no exterior, tocando ao longo de sua carreira com importantes artistas, entre eles, Andy Summers, ex-guitarrista do grupo inglês The Police. Fernando elaborou um impactante e belíssimo solo de guitarra, que finalizou o arranjo da canção.

Em 2024 Marcelo Gargaglione finalizou o projeto “Indagações Revisitadas”, realizando a gravação do áudio e do videoclipe da canção “Valsa de Retalhos”, composta com Luis Maffei. O arranjo foi elaborado por Ricardo Calafate, que também tocou violão e guitarra.
O trabalho teve as ilustres participações dos grandes músicos Jaques Morelenbaum e Carlos Malta, que estão entre os melhores do Brasil e do mundo.
Jaques Morelenbaum é violoncelista, arranjador, maestro e compositor. Filho do maestro Henrique Morelenbaum (1931-2022) e da professora de piano Sarah Morelenbaum.

Entre 1984 e 1994, participou da Banda Nova de Tom Jobim, atuando em shows e gravações, como no CD “Antonio Brasileiro”, vencedor do Grammy. Entre 1988 e 1993, acompanhou Egberto Gismonti em shows e gravações, destacando-se os álbuns “Infância” e “Música de sobrevivência”, lançados pela ECM Records. A partir de 1992, passou a atuar com Caetano Veloso, acumulando as funções de instrumentista, arranjador e diretor musical.

Em 1995, formou, com Paulo Jobim, Daniel Jobim e sua esposa, a grande cantora Paula Morelenbaum, o Quarteto Jobim Morelenbaum, com o qual se apresentou no Brasil, Estados Unidos e Europa, e lançou, em 1999, o CD “Quarteto Jobim Morelenbaum”.

Jaques Morelenbaum trabalhou com notáveis artistas brasileiros: Gal Costa, Milton Nascimento, Chico Buarque, Gilberto Gil, João Bosco, Ivan Lins, Beto Guedes, Maria Bethânia, Luiz Melodia, Carlos Lyra, Johnny Alf, Edu Lobo, Gonzaguinha, Fagner, Francis Hime, Paulinho da Viola, Nana Caymmi, Dori Caymmi, Marcos Valle, José Miguel Wisnik, Chico Mário, Ney Matogrosso, Beth Carvalho, Simone, Zizi Possi, Zé Ramalho, Alceu Valença, Wagner Tiso, Guinga, Djavan, Roberto Carlos, entre tantos outros.

Foi responsável pelas trilhas sonoras de filmes como “O quatrilho”, de Fábio Barreto, “Tieta do Agreste” e “Orfeu do Carnaval”, de Cacá Diegues e “Central do Brasil”, de Walter Moreira Salles. Também participou ao lado de Caetano Veloso do filme “Hable com ella”, do cineasta espanhol Pedro Almodóvar.

Com uma brilhante carreira internacional, tocou com diversos grandes artistas. Entre eles, o compositor norte-americano David Byrne, o grupo português Madredeus, a cabo-verdiana Cesária Évora, o francês Henri Salvador, Ryuichi Sakamoto, o maior musicista e compositor japonês do século XX, com o qual formou o grupo M2S, e realizou diversos trabalhos e Sting, ex-vocalista e compositor da banda inglesa The Police, participando do projeto de gravação do DVD “All This Time”, que consistiu na gravação do show do cantor e compositor inglês na Toscana, Itália, que quase não aconteceu, pois o espetáculo foi gravado no dia 11 de setembro de 2001, quando ocorreram os atentados nos Estados Unidos da América. A banda, formada por grandes músicos do mundo inteiro, incluindo norte-americanos, também contou com a participação de outro magnífico músico brasileiro, um dos maiores percussionistas do Brasil e do mundo, Marcos Suzano, arranjador, produtor e musicista dos dois álbuns solo de Marcelo Gargaglione, indagações revisitadas volumes 1 e 2.

Conhecido como “Escultor do Vento”, Carlos Malta é multi-instrumentista, arranjador, compositor e educador. Um mestre dos sopros que domina toda a família de saxofones e flautas, o clarinete baixo, bem como instrumentos étnicos: o pife brasileiro, o shakuhachi japonês e a di-zi de origem chinesa.

Iniciou sua trajetória profissional em 1978, acompanhando Johnny Alf, Antonio Carlos e Jocafi e Maria Creuza, entre outros. Em 1981 entrou para o grupo de Hermeto Pascoal onde permaneceu como solista de instrumentos de sopro por 12 anos, participando da gravação de cinco álbuns e de inúmeros festivais e concertos realizados pelo Brasil e nos quatro cantos do mundo.

A partir de 1993, iniciou sua trajetória solo atuando como band leader e instrumentista em shows e gravações de vários artistas como Edu Lobo, Gilberto Gil, Ivan Lins, Caetano Veloso, Sergio Ricardo, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Guinga, Rosa Passos, Leila Pinheiro e Gal Costa, entre outros. Em 1999 gravou o disco Carlos Malta e Pife Muderno, indicado ao Grammy Latino, que contou ainda com a participação de Andrea Ernst Dias nas flautas, Durval Pereira, Marcos Suzano e Oscar Bolão nas percussões. Artistas como Nicolas Krassik e Hamilton de Holanda já tocaram com o grupo Pife Muderno, formado em 1994.

Carlos Malta também tem uma notável carreira internacional. Com participações nos shows da Dave Matthews Band, e de grandes artistas como Michel Legrand, Bobby McFerrin, Pat Metheny, Gil Evans, Marcus Miller, Charlie Haden, Arturo Sandoval, Chucho Valdés e Jorge Pardo.



Contatos para a realização de concertos no Brasil e no exterior:
situacaodeblake@gmail.com